segunda-feira, 28 de outubro de 2013



Foi concluída, no último dia 18, a terceira edição do curso de extensão Justiça Restaurativa, promovido pelo Departamento de Direito Privado e Processual e pelo Centro de Ciências Sociais Aplicadas da Universidade Estadual de Maringá (UEM). Com 24 participantes, entre acadêmicos da UEM, advogados, professores e agentes de escolas da cidade de Itambé, o curso foi realizado durante seis semanas, com aulas às sextas-feiras.

Vale destacar que a Justiça Restaurativa como alternativa para a pacificação de conflitos e restauração das relações sociais é um modelo recomendado pela ONU e que no Brasil vem sendo adotado como política pública de solução adequada de conflitos. Em síntese é um processo voluntário, que promove o encontro das pessoas envolvidas em situação de conflito ou violência para, orientados por um coordenador, abordarem o problema e construírem soluções futuras. O processo valoriza a autonomia das pessoas e o diálogo em espaço onde todos têm direito de fala e de escuta, de forma respeitosa, criando oportunidades para os envolvidos e interessados se expressarem em busca de ações que possibilitem prevenir a violência e lidar com as suas implicações. O foco são as relações pessoais e não a definição de culpados e punições.  

O curso, ministrado pelos membros do Projeto Justiça Restaurativa da UEM, teve como objetivo capacitar os participantes a lidar com conflitos e, na medida do possível, poder desenvolver o modelo no próprio ambiente de trabalho. A programação incluiu teoria e a prática, com dinâmicas de grupo entre os inscritos.

 Via: www.uem.br