Apresentação

JUSTIÇA RESTAURATIVA – UEM

 
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É um Projeto de Extensão (Justiça Restaurativa e Sistemas Alternativos de Solução de Conflitos – Proc. Nº 6528/2011), do EAD-DPP-CSA, vinculado ao PROPAZ-UEM (Proc. Nº 1263/2011 - Programa de Justiça Restaurativa e Cultura da Paz da UEM), parceiro da UNATI-UEM (Universidade Aberta à Terceira Idade), cuja finalidade é promover a Justiça Restaurativa como cultura da paz, buscando a pacificação e a restauração das relações sociais conflitivas.

PARTICIPANTES DO PROJETO:

Adriane Eliege Siega (DPP/CPA)
Amanda Vanzella Gonçalves (Acadêmica)
Bruno Antonio Rodrigues (Acadêmico)
Carla Fernanda de Barros Ribeiro (DCT)
Maria Estela da Silva Fernandes Trintinalha (DPP)
Marilize Mara Cunha (Acadêmica)
Nilza Machado de Oliveira Souza (DPP - Coordenadora)
Maurício Kunz (Acadêmico)
Minor Nagabe (UNATI)
Paulo Roberto de Souza (DPP)
Rafaéla Fava (Acadêmica)
Renan de Carlo (Acadêmico)
Renata Martins de Souza (Acadêmica)
Rogério Alves Geraldo (Acadêmico)

O QUE É JUSTIÇA RESTAURATIVA?

É um novo modelo de justiça que passou a ser recomendado pela ONU (Resoluções 1999/26, 2000/14 e 2002/12). No Brasil, os processos restaurativos foram adotados como política pública de solução adequada de conflitos (Conselho Nacional de Justiça, Res. 125/2010, Emenda 1/2013).
É um processo voluntário, que promove o encontro das pessoas envolvidas em situação de conflito ou violência (vítima, ofensor, familiares, amigos e comunidade) para, orientados por um coordenador, abordarem o problema e construírem soluções para o futuro. O foco são as relações pessoais prejudicadas, suas conseqüências e danos e não a definição de culpados e punições. Valoriza a autonomia das pessoas e o diálogo em espaço onde todos têm direito de fala e de escuta, de forma respeitosa, criando oportunidades para os envolvidos e interessados (vítima, ofensor, familiares, comunidade) se expressarem em busca de ações que possibilitem prevenir a violência e lidar com as suas implicações.

ONDE PODE SER APLICADA A JUSTIÇA RESTAURATIVA?

Pode ser aplicada no âmbito judicial e no extrajudicial. No âmbito escolar, comunitário e nos ambientes de trabalho os resultados são muito positivos.

O QUE É CÍRCULO RESTAURATIVO?

É um encontro formal entre todos os envolvidos na situação de conflito, os quais, orientados por um coordenador encarregado de estabelecer o diálogo (a fala e a escuta, de forma respeitosa), buscam estabelecer um plano de responsabilização, restauração das relações e reparação dos danos pessoais e sociais provenientes do conflito em questão (termo de acordo).
No âmbito judicial, o plano será apresentado ao juiz como forma alternativa de cumprimento da sentença. No extrajudicial, o acordo é acompanhado pela própria comunidade.
O procedimento é voluntário, então o Círculo Restaurativo só acontece se a autoria do ilícito estiver definida e houver concordância das partes em participarem.
O procedimento restaurativo se desenvolve em três etapas: Pré-círculo, Círculo e Pós-círculo.

POR QUE É IMPORTANTE A PARTICIPAÇÃO DOS FAMILIARES, AMIGOS E COMUNIDADE?

A presença de pessoas do relacionamento afetivo e comunitário dos envolvidos, capazes de lhes prestar apoio moral e emocional, cria um clima favorável ao diálogo e auxilia na busca de soluções. Essas pessoas também serão importantes para acompanhar e garantir o cumprimento do acordo.